Pokémon Colosseum – 20 Anos Depois

Hoje, dia 21 de novembro de 2003, é o 20º aniversário de Pokémon Colosseum para a Nintendo Gamecube. Vamos relembrar este jogo!

Saudações Treinadores, daqui fala o KuroBlitz. E hoje trago-vos um baú do tesouro, onde voltamos atrás no tempo para celebrar um jogo, na altura revolucionário e vanguardista, para o franchise Pokémon.

Este sendo não desenvolvido pela GameFreak mas sim pela Genius Sonority. Eu pessoalmente nunca tive uma Nintendo GameCube, adquiri estes jogos no verão de 2008 e joguei-os na Wii devido à sua compatibilidade retroativa. Enfim, eis aqui uma retrospetiva de Pokémon Colosseum, uma relíquia perdida nas areias do tempo.

Dia 21 de novembro sempre foi um dia importante no Japão pois é quando começa o “Natal comercial”. Em 1999 foi lançado Gold e Silver, em 2001 foi lançado Super Smash Bros. Melee para a Nintendo GameCube, em 2002 foi lançado Ruby e Sapphire para o Gameboy Advance e 12 anos depois, em 2014, foram lançados os seus remakes para a Nintendo 3DS com OmegaRuby e AlphaSapphire.

Mas em 2003, pisámos pela primeira vez os desertos áridos da Região de Orre, a primeira região baseada nos Estados Unidos da América, mas precisamente, o condado de Phoenix, Arizona.

Pokémon Colosseum trouxe-nos uma nova mecânica para os jogos – Shadow Pokémon (ダークポケモン Dark Pokémon) – estes tendo a porta para os seus corações artificialmente fechados (provavelmente uma referência a Kingdom Hearts).


Apenas podendo ser purificados da corrupção pela Relic Stone de Celebi em Agate Village, revertendo os seus relógios biológicos. Não para serem confundidos com Dark Pokémon (わるいポケモン Bad Pokémon) do TCG ou Shadow Pokémon (シャドウポケモン Shadow Pokémon) de Pokémon GO. Agora, o Shadow Mewtwo de Pokkén Tournament era sim, a nova Shadow Lugia. Este foi o jogo onde podias obter um Jirachi para comemorar o Filme 6.

Neste jogo, todas as batalhas eras Double Battles, e tu começavas o jogo jogando como Wes, um rapaz de 17 anos com um Espeon a Level 25 e um Umbreon a Level 26. Em Phenac City, tu salvaste Rui, uma rapariga cuja Aura consegue detetar Shadow Pokémon. Tinhas duas equipas vilãs: os nefastos Team Cipherシャドー Shadow) e os fornecedores Team Snagem (スナッチ団 Snatch-dan – Snatch Gang), sendo Wes um antigo membro desta equipa, agora resgatando os Pokémon outrora roubados.

Para além do modo história, também tinhas o modo competitivo à la Stadium 3, algo que os jogos recentes deviam ter para as duas comunidades de fãs, separar o trigo do joio mas incentivar ambas metades e não abandonar nenhuma.

A região de Orre não tinha Pokémon selvagens. A sua fauna e flora era não existente até os PokéSpots aparecerem em XD: Gale of Darkness, e mesmo assim, só podias invocá-los com PokéSnacks.

Em Colosseum, podias capturar 48 espécies de Pokémon, incluíndo os Iniciais de Johto e as Bestas Lendárias, dando um abafe pois em 2002 nós também tivemos um Dexit, mas estes spin-offs e os remakes de Kanto de FireRed e LeafGreen lançados a 29 janeiro de 2004, teram-nos os restantes Pokémon com eventos nas Sevii Islands.

Em Gale of Darkness, tu podias capturar 83 espécies, e tinhas mais 18 variantes de Shadow Moves para além de Shadow Rush. E quem se podia esquecer do famoso Hyper(Colo) / Reverse(XDGOD) Mode.

Tivemos interessante paisagens nesta belíssima região, como Pyrite Town e Gateon Port. Monumentos de combate como Mount Battle e Realgem Tower. E patrimónios como Outskirt Stand e Citadark Isle.

E claro, não nos podemos esquecer das icónicas personagens como Eagun, Gonzap, Dakim, Nascour, Evice… e é claro, Miror B, o dançarino como Ludicolo (e também Sudowoodo e Dragonite).

Eu adoro Pokémon Colosseum e a sua sequela. Posso sonhar que um dia eles tenham um HD port para uma consola da recente geração, ou até mesmo uma 3ª entrada durante a Geração 10, podendo até ser uma região revisitada nos jogos mainline através de DLC, como tivemos Crown Tundra e Kitakami Province.

Pessoal, obrigado por “apanharem” esta análise minha. Partilhem connosco as vossas memórias e desejos sobre esta magnífica e bélica região exclusiva da Geração 3. Melhores cumprimentos.



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